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Analfabetismo funcional: um entrave estrutural ao crescimento econômico do Brasil

Estagnação educacional no Brasil perpetua analfabetismo funcional e limita crescimento econômico. A comparação com países da OCDE destaca a urgência de investimentos em educação como motor para aumentar a produtividade nacional.

Brasil enfrenta alta taxa de analfabetismo funcional, com 29% da população afetada em 2024, uma estagnação desde 2018. Isso impacta negativamente na produtividade e no crescimento econômico do país.

Com apenas 7% de crescimento do PIB per capita entre 2018 e 2024, enquanto a Argentina cresceu três vezes mais, o Brasil enfrenta um desafio significativo em sua educação básica.

Analfabetismo funcional: Inclui 3% de analfabetos absolutos e 22% com domínio rudimentar da leitura e matemática. Isso limita a capacidade dos brasileiros no cotidiano e no mercado de trabalho.

Defasagem escolar: O brasileiro médio possui apenas 8 anos de escolaridade, inferior a argentinos, chilenos e italianos, que superam 10 anos. O exame PISA mostra que o desempenho brasileiro caiu quase 1% entre 2018 e 2022.

Investimentos em educação: O Brasil investe apenas US$ 3.668 por aluno, bem abaixo da média da OCDE e comparado a US$ 6.347 no Chile e US$ 13.799 na Itália. Em pesquisa e desenvolvimento, o Brasil aplicou apenas 0,4% do PIB, reduzindo sua competitividade.

A produtividade do trabalhador brasileiro é de US$ 22 por hora, inferior aos US$ 33 da Argentina e US$ 74,4 da Itália, refletindo na competitividade do Brasil.

Educação como estratégia econômica é crucial para o desenvolvimento. O déficit educacional é um impeditivo ao crescimento sustentado. Investir em educação básica é uma urgência para mudar o cenário atual e elevar a produtividade do país.

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