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Análise | A COP-30 carregada de problemas

COP-30 enfrenta desafios logísticos e políticos, com críticas à atuação do Brasil no combate às mudanças climáticas. Organizações pedem ação contra a influência de lobistas de combustíveis fósseis nas discussões.

Faltam apenas oito meses para a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30) em Belém, que enfrenta desafios políticos, logísticos e ambientais.

O risco é que o Brasil sede mais uma COP sem avanços no enfrentamento das mudanças climáticas.

Entre os entraves estão:

  • Cooperação internacional comprometida pela ausência de autoridades dos EUA, que se retiraram do Acordo de Paris.
  • Pressão de lobistas do setor de combustíveis fósseis nas discussões, com 260 ONGs enviando carta ao governo brasileiro.
  • Aumento do desmatamento na Amazônia Legal: 68% em janeiro de 2025.

A gestão ambiental do governo Lula é criticada por aumentar emissões de poluentes, com compromissos considerados fracos.

A infraestrutura de Belém é outro desafio, incapaz de suportar mais de 50 mil pessoas, com aumento vertiginoso nos preços de hospedagem e desmatamento para abertura de rodovias.

Apesar das declarações do embaixador André Corrêa do Lago sobre a emergência climática, o governo Lula não prioriza adequadamente a conferência e suas pautas.

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