Análise | A lição que o comandante do Exército deu ao presidente Lula sobre o papel do Brasil no mundo
General Tomás Paiva presta homenagem solitária a pracinhas brasileiros na Itália. Enquanto isso, Lula ignora a importante data e a história dos combatentes na Segunda Guerra Mundial.
General Tomás Miguel Ribeiro Paiva prestou continência ao monumento aos mortos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em Gaggio Montano, Itália, no dia 28 de abril.
No Brasil, a cena passou despercebida, enquanto estudantes italianos homenageavam os pracinhas na cidade de Montese.
Lula esteve na Itália em 26 de abril, mas não participou das homenagens aos 457 soldados brasileiros mortos na campanha italiana durante a Segunda Guerra Mundial.
Nenhum membro do governo compareceu às comemorações pelos veteranos que lutaram ao lado dos aliados.
A comitiva do general era pequena, em contraste com a que Lula levou a Moscou. O monumento em Gaggio Montano recorda os brasileiros mortos em combate na região.
Lula poderia ter participado de festas da ANPI, que celebra o Dia da Libertação na Itália, em 25 de abril, mas escolheu visitar o Kremlin e encontrar Vladimir Putin.
A presença de Lula em Moscou enquanto líderes europeus estavam em Kiev para apoiar Zelensky gerou críticas, especialmente em relação à falta de homenagem aos brasileiros que combateram o nazifascismo.
O general Tomás exemplificou a gratidão pela contribuição dos brasileiros, independentemente de suas ideologias, e destacou a importância de reconhecer os símbolos da vitória na Itália.