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Análise: Copom sinaliza que juros só devem cair em 2026, para frustração do governo

Banco Central decide manter juros em 15% e sinaliza novas altas se necessário. Medidas refletem responsabilidade do governo na alta de juros e desafios na política fiscal.

Banco Central eleva juros para 15% ao ano, com previsão de manutenção até janeiro de 2026.

A diretoria do Banco Central, comandada por Gabriel Galípolo, surpreendeu ao sinalizar novas elevações na taxa Selic, caso necessário.

O Comitê de Política Monetária (Copom) enfatizou a necessidade de avaliar os impactos das altas anteriores, destacando que a política monetária será ajustada conforme a situação econômica.

Na última semana, o governo enfrentou derrotas no Congresso, incluindo a aprovação da urgência do projeto que pode reverter o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o INSS.

O Copom lembrou que a responsabilidade pela alta dos juros também recai sobre a equipe econômica, que não consegue equilibrar as contas públicas, exigindo um ambiente contracionista prolongado.

Com a economia resiliente e a pressão por inflação, o BC deve manter a Selic em 15%. Gabriel Galípolo reafirmou o compromisso de alcançar a meta de inflação de 3%.

Atualmente, os juros estão no nível mais alto desde julho de 2006, durante o primeiro mandato de Lula.

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