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Análise | Desemprego cai e pode cair mais com boa gestão governamental

Taxa de desemprego no Brasil mostra leve aumento, mas ainda reflete crescimento econômico em setores chave. Apesar do cenário positivo, país permanece com índices de desocupação acima da média da OCDE.

Desemprego no Brasil é de 7% no primeiro trimestre de 2025, um dado considerado positivo em meio ao crescimento dos setores industrial, varejista e de serviços.

A taxa é inferior aos 7,9% registrados um ano antes, e o aumento de 0,8 ponto em relação ao final de 2024 pode ser um ajuste normal. Expecta-se um aumento nas dispensas temporárias no final do ano.

Contudo, o Brasil ainda apresenta uma taxa de desemprego muito maior do que a média dos 38 países da OCDE, que é de 4,8%.

Entre 2013 e 2022, o desemprego subiu de 6,3% para 14,9%, oscilando até 2022, quando começou a cair. No final de 2024, a taxa era de 6,2%, subindo para 7% em 2025.

No primeiro trimestre de 2025:

  • Produção industrial cresceu 1,9%.
  • Volume de serviços aumentou 2,4%.
  • Vendas no varejo cresceram 0,8%; com itens inclusos, o avanço foi de 1,9%.

O aumento no desemprego foi menor que a média histórica de 1,1 ponto neste período.

O rendimento médio subiu para R$ 3.410, comparado aos R$ 3.371 do trimestre anterior e R$ 3.279 de um ano atrás. A massa de rendimento real habitual ficou em R$ 345 bilhões, estável e 6,6% maior que no ano anterior.

O PIB de 2024 cresceu 3,4%, a maior taxa em quatro anos. Para 2025, o governo estima um crescimento de 2,5%, superior à média de 2% do mercado.

Embora modesta, a taxa de crescimento requer maior investimento para potencializar a economia, essencial para garantir oportunidades de emprego e um ambiente econômico sustentável.

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