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Análise: entrada de capital de fora na B3 e queda de superexposição nos EUA continuam

O fluxo positivo de capital estrangeiro na Bolsa brasileira indica um interesse crescente por valuations atrativos, enquanto investidores locais lidam com retiradas significativas. Especialistas destacam um movimento global de rotação de capital favorecendo mercados emergentes.

Junho pode ser o segundo mês consecutivo com fluxo líquido positivo de capital estrangeiro na Bolsa brasileira. No dia 27, o saldo líquido já era de R$ 4,1 bilhões provenientes de investidores estrangeiros.

Raphael Figueredo, estrategista da XP, destacou que há um forte movimento global de “rotation” desde o “Liberation Day” (2 de abril), quando o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas de importação.

Ele comentou que o mundo está reduzindo a superexposição ao mercado americano, direcionando fluxo para outras regiões. Investidores estrangeiros estão aproveitando valuations atrativos na Bolsa brasileira.

Em números:

  • Maio: fluxo estrangeiro líquido de R$ 10,6 bilhões.
  • Abril: saldo levemente negativo de R$ 1 bilhão.
  • Investidor local: retirou R$ 8,3 bilhões em maio e R$ 7,7 bilhões em junho até aquele momento.

Rafi observa que entradas estrangeiras são massivas, enquanto o investidor local apresenta um saldo negativo contínuo desde julho de 2024.

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