Análise: No primeiro ato, Trump entregou exatamente o que prometeu
Os primeiros 100 dias de Donald Trump à frente da presidência marcam um início polêmico de mandato, que priorizou a execução de promessas de campanha. No entanto, suas ações enfrentam reações crescentes de diversos setores da sociedade, levantando dúvidas sobre a sustentabilidade do seu apoio popular.
Em julho de 2024, a convenção republicana exaltou Donald Trump, que havia sobrevivido a um atentado recente. O evento evidenciou a energia e a devoção à sua figura, com promessas de reverter políticas democratas e impulsionar a indústria de óleo e gás.
Trump abriu diversas "frentes de batalha" em seus primeiros 100 dias de mandato, reforçando suas promessas de campanha:
- Economia: Mudanças na política tarifária, ainda com consequências incertas.
- Imigração: 150 mil deportações já realizadas.
- Guerra Cultural: Avanço em universidades e políticas de diversidade, resultando em conflitos com o Judiciário.
- Conflitos globais: Medidas para mitigar guerras, mas sem solução para os conflitos em Gaza e Ucrânia.
Trump destaca em seus comunicados: "promessas feitas, promessas cumpridas", embora suas medidas tenham gerado um custo de 7 pontos de aprovação segundo o Pew Research Center.
A economia, com sinais de estagflação, pode impactar seu suporte, especialmente entre eleitores mais pobres. Entretanto, Trump permanece apoiado por mais de 70% dos republicanos. O lema "lute!" continua ressoando em seu movimento.