HOME FEEDBACK

Análise | Tarifas de Trump sobre pinguins negam legado da Paz de Westfália

A política comercial de Donald Trump desafia os princípios estabelecidos pela Paz de Westfália, gerando riscos de conflitos econômicos globais. A adoção de tarifas elevadas pode prejudicar tanto as economias estrangeiras quanto a própria indústria dos Estados Unidos.

Seguidores de Donald Trump clamam pela dissolução do velho mundo de Westfália, propondo um novo império.

A Paz de Westfália, acordos de 1648 a 1659, estabeleceu um sistema de estados soberanos.

Esse sistema foi reafirmado em 1945 na Carta das Nações Unidas e incorporado em 1948 no Acordo Geral de Tarifas e Comércio.

Hoje, o presidente dos EUA impôs tarifas pesadas a várias regiões, incluindo Europa, Índia e China.

Para o Brasil, foram reservadas tarifas de 10%, menores em comparação a outros países.

A política comercial de Trump gerou previsões de perdas bilionárias para economias exportadoras e também para os EUA.

Indústrias americanas enfrentarão aumentos de preços e desemprego, com possíveis migrações de empresas sendo caras e lentas.

Retaliações podem resultar em guerras comerciais, impactando globalmente.

Dirigentes internacionais analisam os custos das agressões de Trump, temendo estímulos a novos desmandos.

O enfraquecimento do Conselho de Segurança da ONU e do Tribunal Penal Internacional é evidente.

Trump demonstra desprezo por normas internacionais, afetando relações, como evidenciado com Canadá e México.

Seu estilo antidiplomático claramente favorece aproximações diretas com líderes, como Putin, em detrimento das regras internacionais.

No contexto de Westfália, as grandes potências tiveram um papel crucial, enquanto os demais países foram invisibilizados.

Leia mais em estadao