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Analistas destacam balanço 'sujo' do BB e desafios à frente; ações derretem

Banco do Brasil enfrenta turbulências financeiras após resultados desapontadores no 1° trimestre, com queda significativa das ações. Analistas apontam incertezas e desafios, especialmente em relação à inadimplência no setor agro e ao aumento dos custos de funding.

Banco do Brasil enfrenta desafios no 1º trimestre

Analistas apontam o balanço “sujo” do Banco do Brasil devido aos efeitos da resolução 4966 do Banco Central, dificultando comparações com períodos anteriores.

Entre os principais desafios estão:

  • Deterioração na inadimplência, especialmente no agro;
  • Aumento no custo de funding.

A reação do mercado foi negativa, com as ações ordinárias (BBAS3) caindo 12,31% para R$ 25,78, contribuindo para quase metade das perdas do Ibovespa nesta sexta-feira.

O Goldman Sachs observou que o BB revisou seu guidance para margem financeira e provisões, mantendo previsões para carteira e receitas.

As principais preocupações incluem:

  • Reconstrução da margem antes da possível queda dos juros;
  • Deterioração na qualidade dos ativos no setor rural;
  • Possibilidade do ROE retornar para 20%.

O Citi destacou as tendências negativas de qualidade dos ativos, além do impacto da resolução 4966.

O vice-presidente financeiro do BB, Geovanne Tobias, mencionou o aumento do custo de funding e a deterioração do agro.

O impacto da mudança de "stop accrual" gerou um efeito de R$ 1 bilhão.

A Suno ressaltou que a compressão da margem financeira resulta do aumento do custo de captação, enquanto tarifas permanecem pressionadas.

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