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Analistas esperam forte alta do petróleo, pressão sobre inflação e queda da Bolsa após ataque ao Irã

Expectativa de alta nos preços do petróleo pode gerar inflação e impactos nas Bolsas de Valores. Especialistas alertam para possíveis consequências econômicas, caso o estreito de Hormuz seja fechado.

Analistas prevêem alta no preço do petróleo e desvalorização das Bolsas de Valores após ataque dos EUA ao Irã.

O bombardeio pode levar ao fechamento do estreito de Hormuz, importante rota de transporte, tornando o barril de petróleo mais caro. O petróleo Brent estava a US$ 75,48 e pode chegar a US$ 100 se o estreito fechar.

Investidores esperam que algumas ações de petroleiras, como Petrobras, subam. A empresa pode beneficiar-se de dividendos extraordinários se o petróleo permanecer acima de US$ 100.

O fechamento de Hormuz pode gerar inflação, dificultando a queda dos juros, essencial para a economia dos EUA e de outros países.

A Petrobras, segundo sua presidente, Magda Chambriard, não tomará ações drásticas sobre os preços dos combustíveis.

Os combustíveis impactam o IPCA, podendo elevar os juros futuros e afetar ativos de renda variável. Há uma expectativa de valorização do dólar em meio a uma fuga para ativos seguros.

Impactos nos preços podem também afetar o agronegócio devido a custos elevados de fertilizantes e logística complicada.

Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad, aconselha cautela e diversificação para lidar com a volatilidade atual do mercado.

A especulação sobre a resposta do Irã segue presente. O mercado financeiro deverá enfrentar uma fase de aversão a risco.

No mercado de criptomoedas, o bitcoin caiu 3,17% e o Ethereum recuou 8,4% no último dia.

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