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Anatel volta a adiar expansão da Starlink no Brasil

Anatel decide prorrogar pela segunda vez a análise do pedido da Starlink, que busca expandir sua frota de satélites no Brasil. A empresa já opera com 6.350 satélites e quer adicionar mais 7.500 unidades para melhorar a conectividade em áreas remotas.

Anatel adia análise do pedido da Starlink para expandir sua operação no Brasil por 120 dias.

A empresa, de Elon Musk, deseja adicionar 7.500 satélites ativos no país. O pedido foi apresentado em dezembro de 2023 e a Starlink atualmente opera 6.350 satélites.

A análise foi pautada na 942ª Reunião do Conselho Diretor em 2 de abril de 2025. O relator, conselheiro Alexandre Freire, divulgou um relatório em dezembro de 2024, mas a aprovação ficou pendente.

A Starlink oferece internet via satélite para regiões de dificuldade de acesso, como áreas rurais e oceânicas. A empresa usa satélites de “não geostacionários”, que operam mais próximos da Terra, garantindo melhor velocidade de conexão.

Além disso, o governo federal firmou, em 19 de novembro de 2024, acordos com a SpaceSail para fornecer internet via satélite em regiões onde a fibra óptica não chega. A SpaceSail possui 40 satélites atualmente e planeja lançar 648 nos próximos 14 meses, com meta de 15.000 até 2030.

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, negou que a escolha pela SpaceSail esteja ligada a desentendimentos entre Musk e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele destacou a capacidade tecnológica da empresa e a tradição de parcerias com a China.

Filho também comentou que a SpaceSail pode fabricar um satélite por dia, mas não há previsão de fábricas no Brasil ou lançamentos pelo Centro Espacial de Alcântara.

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