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Aneel adia regras para armazenamento de energia

A Aneel postergou a definição sobre a tarifação dos Sistemas de Armazenamento de Energia, gerando debates entre os diretores da agência. A decisão é crucial para o futuro do setor elétrico e a adoção de tecnologias de armazenamento no Brasil.

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) adiou a regulamentação para os SAEs (Sistemas de Armazenamento de Energia), como baterias e usinas reversíveis, nesta 3ª feira (12.ago.2025).

A definição da cobrança de tarifas gerou divergências na diretoria. Parte defendeu a tarifação como geradores e consumidores, enquanto outra parte sugeriu um regime específico, alegando que a dupla tarifação poderia encarecer a tecnologia.

O relator, Daniel Danna, argumentou que os projetos devem ser tarifados em ambas as funções. A proposta teve apoio de Ivo Nazareno e do diretor-geral Sandoval Feitosa.

O diretor Fernando Mosna, que pediu vista do processo, enfatizou a necessidade de um tratamento regulatório específico para esse novo tipo de agente no setor elétrico, reforçando a ideia de que “um novo agente exige novas abordagens”.

Os SAEs ajudam a armazenar eletricidade durante a baixa demanda e liberá-la em períodos de pico. As principais soluções incluem baterias de lítio, hidrogênio e sistemas mecânicos.

O Brasil realiza projetos-piloto de armazenamento com capacidades variando de dezenas a centenas de quilowatts-hora até sistemas maiores, com baterias acima de 10 MW, em fase de testes.

A regulamentação definitiva é crucial para viabilizar investimentos de escala comercial e garantir segurança jurídica aos empreendedores.

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