Antes de julgar Bolsonaro, STF rejeitou pedidos para afastar Moraes, Dino e Zanin
Supremo nega pedidos de impedimento de ministros em julgamento de Bolsonaro e Braga Netto. A decisão foi respaldada pela maioria dos ministros, que consideraram improcedentes as alegações das defesas.
Rejeição de recursos no STF: Na última semana, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedidos de impedimento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin, apresentados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo ex-ministro Braga Netto.
Julgamento virtual: O processo foi analisado no plenário virtual, com a maioria dos ministros seguindo o voto do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso. Apenas André Mendonça votou a favor do impedimento de Moraes e Dino, mas contra Zanin.
Argumentos dos advogados: As defesas argumentaram que Zanin e Dino já havia processado Bolsonaro, mas Barroso já havia rejeitado essa solicitação no mês anterior.
Manifesto do procurador-geral: Na sexta-feira, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, sustentou a negação dos recursos, afirmando que as razões apresentadas eram repetitivas e que a situação permanecia inalterada.
Voto de Nunes Marques: O ministro Nunes Marques declarou que Moraes e Zanin não possuem interesse extrapenal em relação a Bolsonaro e a um possível resultado desfavorável.
Voto de André Mendonça: Ele citou que Moraes foi "vítima dos fatos investigados" e que havia uma ação penal contra Bolsonaro movida por Dino, justificando seu apoio ao impedimento. Contudo, negou a favor de Zanin, considerando sua atuação como advogado irrelevante para o impedimento.