Anúncio da Fazenda sobre IOF 'foi risco Brasil na veia, uma aula', diz CEO da Avenue
Executivos do setor financeiro alertam para os riscos e incertezas criados pelo aumento do IOF, destacando o impacto na busca por investimentos no exterior. A medida do governo gera preocupações sobre a confiança dos investidores e a estabilidade econômica do Brasil.
Decreto sobre IOF: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto aumentando o IOF para operações de câmbio e crédito, gerando inquietação no mercado. O CEO da Avenue, Roberto Lee, classificou a medida como "risco Brasil na veia".
Segundo Lee, o governo pode alterar o IOF sem aprovação do Congresso, podendo chegar a 25%. A medida gera incertezas políticas e fiscais, afetando investidores.
A Avenue e outras fintechs, como a Nomad, buscam minimizar custos tributários por meio de operações no exterior. A Fazenda revisou alíquotas, inicialmente elevando a taxa para 3,5%, mas recuou após críticas, estabelecendo uma nova alíquota de 1,1% para algumas operações.
Lee destacou que a mudança repentina trouxe receios de controle de capitais, semelhante ao que ocorreu na Argentina, mas resultou em um aumento de investimentos no exterior.
A Nomad declarou que investir fora do Brasil é uma estratégia de diversificação e que os altos níveis de IOF impactam a economia como um todo, especialmente em um cenário fiscal delicado.
Em resumo: As fintechs continuam com taxas operacionais a partir de 1% e buscam minimizar spreads no câmbio comercial.