Anvisa proíbe venda de lâmpadas usadas em bronzeamento artificial
Anvisa proíbe venda de lâmpadas fluorescentes para bronzeamento artificial após alerta da OMS sobre risco cancerígeno. A medida visa reforçar a proibição já existente e combater o uso irregular desses equipamentos no Brasil.
A Anvisa proibiu, nesta 4ª feira (2.abr.2025), a venda de lâmpadas fluorescentes de alta potência usadas em equipamentos de bronzeamento artificial.
A medida visa impedir a fabricação e manutenção de câmaras de bronzeamento para fins estéticos, que já estão proibidas no Brasil desde 2009, mas continuam a ser usadas irregularmente.
A proibição foi respaldada pela Iarc (Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer), que, vinculada à OMS (Organização Mundial da Saúde), concluiu que o uso de tais câmaras é cancerígeno para humanos.
A decisão conta com o apoio da SDB (Sociedade Brasileira de Dermatologia) e do Inca (Instituto Nacional de Câncer).
A Anvisa também destacou que algumas Assembleias Legislativas Estaduais e Municipais aprovaram, de maneira irregular, o uso dessas câmaras, afirmando que essas leis contrariam a norma federal.
A Agência tomará as devidas medidas legais para proteger a saúde da população.
Os danos à saúde associados ao uso de câmaras de bronzeamento artificial incluem:
- Riscos de câncer de pele;
- Envelhecimento prematuro da pele;
- Lesões oculares.