Apoiadores bilionários de Donald Trump começam a se rebelar contra suas tarifas
Bilionários que antes apoiavam Trump começam a se distanciar e criticá-lo abertamente devido às suas políticas tarifárias. A insatisfação crescente levanta preocupações sobre o impacto econômico das decisões do presidente.
Em janeiro, Donald Trump foi empossado como presidente pela segunda vez e destacou bilionários cuja fortuna combinada superava US$ 1 trilhão. No entanto, após uma manobra tarifária que desmoronou o mercado de ações, vários de seus apoiadores ricos começaram a se distanciar dele.
Entre os críticos está Elon Musk, que atacou publicamente o conselheiro Peter Navarro, associando-o a tarifas prejudiciais. Musk fez comentários negativos sobre a formação acadêmica de Navarro e promoveu economistas que criticam tarifas.
Bill Ackman, outro bilionário pró-Trump, também se manifestou contra as tarifas, descrevendo-as como uma “guerra nuclear econômica”. Ele pediu que Trump suspendesse as tarifas antes que causassem danos irreparáveis.
O CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, antes otimista, mudou de tom, alertando que as tarifas poderiam levar à recessão e fragmentar alianças dos EUA. Em sua carta anual aos acionistas, ele enfatizou a urgência de resolver a questão.
Além disso, David Sacks e Vivek Ramaswamy, ambos anteriormente defensores de Trump, têm se mostrado mais silenciosos. A resistência também cresce entre republicanos no Congresso, com alguns sugerindo retomar o controle sobre as tarifas.
A situação revela um crescimento de pânico entre os aliados ricos de Trump, muitos dos quais estão preocupados com o impacto negativo de suas políticas tarifárias.