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Após ação quase dobrar em um ano, Netflix impõe dilema a investidor: é hora de vender?

Investidores da Netflix enfrentam a escolha entre manter a confiança em um desempenho notável ou reconsiderar a alta avaliação das ações. Com resultados financeiros a serem divulgados em breve, o cenário gera expectativas de volatilidade no mercado.

Investidores da Netflix enfrentam dilema: manter ações com bons retornos ou reconsiderar devido ao valuation elevado.

O preço das ações quase dobrou nos últimos 12 meses, impulsionado por um aumento nas vendas de publicidade e preços de assinaturas. No entanto, o valuation chega a 45 vezes o lucro estimado, bem acima de empresas como Nvidia (32 vezes) e o Nasdaq 100 (27 vezes).

Esse valuation é o mais alto desde 2021, levantando preocupações entre investidores. Os resultados do segundo trimestre serão divulgados em 17 de julho.

Após uma queda em 2022, as ações da Netflix se recuperaram, enfrentando o compartilhamento de senhas e adotando publicidade. O valor de mercado agora é de US$ 570 bilhões, superando Mastercard e Exxon Mobil.

As receitas devem crescer 14% em 2025, abaixo dos 16% projetados para 2024. Comparando-se a 2020 e 2021, onde o crescimento foi de 24% e 19% respectivamente, o avanço parece modesto.

A maioria dos analistas continua otimista, com uma programação robusta para este ano, incluindo eventos populares. A Oppenheimer elevou o preço-alvo, mas as ações estão cerca de 10% acima do preço-alvo médio de US$ 1.217.

Apesar do elevado valuation, investidores como Ken Mahoney acreditam que o domínio da Netflix justifica o valor. Entretanto, Michael Smithquestiona a sustentabilidade do crescimento, dada a mudança no cenário de valuation.

Conclusão: Embora a Netflix continue a apresentar resultados sólidos, a alta precificação pode limitar o potencial de valorização futura.

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