Após acusações mútuas de violação, cessar-fogo entre Índia e Paquistão é mantido
Cessar-fogo entre Índia e Paquistão é anunciado após dias de violência, mas violações são rapidamente relatadas. A comunidade internacional aguarda para ver se a trégua resistirá à tensão persistente na região da Caxemira.
Cessar-fogo entre Índia e Paquistão se mantém após acusações mútuas de violação da trégua. O acordo foi firmado no sábado após quatro dias de conflitos que deixaram 60 mortos e milhares de deslocados, o pior surto desde 1999.
O presidente Donald Trump anunciou a trégua após mediação nos EUA, com confirmação de Nova Délhi e Islamabad. A escalada gerou temores de guerra generalizada.
Apesar do acordo, o secretário de Relações Exteriores da Índia, Vikram Misri, denunciou "repetidas violações" do Paquistão, enquanto este afirmou que suas tropas agem com "responsabilidade".
O clima nas áreas fronteiriças da Caxemira era confuso, com relatos de bombardeios paquistaneses após o cessar-fogo. Os moradores expressaram desespero com a situação.
Praveen Donthi, do International Crisis Group, afirmou que a paz é frágil e que a hostilidade deve continuar. Explosões foram ouvidas em Srinagar, e a Índia acusou o Paquistão de violar a trégua.
O conflito teve início em abril com um atentado que matou 26 turistas. A Índia atribui a culpa ao grupo terrorista Lashkar-e-Taiba, algo que o Paquistão nega.
Desde 1947, Índia e Paquistão já travaram várias guerras pelo controle da Caxemira. O cessar-fogo é visto como um "passo positivo" por alguns, e a comunidade internacional aguarda seus desdobramentos.
A China se disse disposta a continuar desempenhando um papel construtivo na situação, e o Dawn ressaltou que os próximos dias serão decisivos para a manutenção da trégua.