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Após ataques de Trump a Powell, nações do G20 ressaltam que bancos centrais devem permanecer independentes

G20 reforça importância da independência dos bancos centrais em meio a críticas de Trump. A declaração foi feita após reunião em Durban, na África do Sul, destacando a necessidade de estabilidade econômica frente a incertezas globais.

G20 apoia a independência dos bancos centrais

Na reunião de ministros das finanças, realizada na África do Sul, o G20 destacou a importância da independência dos bancos centrais em meio a críticas do presidente dos EUA, Donald Trump, ao chefe do Federal Reserve, Jerome Powell.

Trump atacou Powell por não reduzir as taxas de juros rapidamente, usando termos pejorativos como “cabeça de vento” e “idiota”. Recentemente, ele sugeriu a possibilidade de demissão por “fraude” em um projeto do Fed.

A declaração do G20 afirma que “os bancos centrais estão comprometidos em garantir a estabilidade de preços” e que sua independência é crucial para esse objetivo. A declaração é apoiada também pelos Estados Unidos.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, não participou da reunião. O subsecretário interino de Relações Internacionais, Michael Kaplan, representou o país e afirmou a continuação do compromisso dos EUA com o formato do G20.

O comissário de Economia da União Europeia, Valdis Dombrovskis, mencionou as “incertezas políticas” discutidas, incluindo tensões geopolíticas e comerciais. O G20 é composto por 19 países e duas organizações regionais, responsáveis por mais de 80% da produção econômica mundial.

O comunicado finalizou ressaltando a crescente incerteza e os desafios complexos enfrentados pela economia global, como conflitos e guerras em curso.

Com informações da AFP

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