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Após Brics sem Xi Jinping, governo brasileiro vê esfriar acordos imediatos com China

A ausência de Xi Jinping na cúpula do Brics frustrou expectativas de acordos bilaterais entre Brasil e China. A situação gerou preocupação sobre o futuro das relações comerciais, especialmente nas áreas de agronegócio e infraestrutura.

Ausência de Xi Jinping na Cúpula do Brics frustra expectativas do Brasil

A não participação do presidente chinês, Xi Jinping, na Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, gerou um esvaziamento da reunião e resultou em frustração para acordos bilaterais esperados pelo Brasil.

O governo brasileiro aguardava que Xi desbloqueasse acordos comerciais, investimentos e cooperações durante sua visita. Porém, a ausência do líder limitou as tratativas a uma reunião entre Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro da China, Li Qiang.

Setores prioritários incluíam agronegócio e infraestrutura:

  • Infraestrutura: Esperado investimento bilionário em ferrovias; concretização limitada a um memorando de pesquisa.
  • Agronegócio: Expectativa de quatro anúncios, incluindo abertura de mercado para miúdos suínos brasileiros e revisão do protocolo de exportação de carnes.

As tratativas estão avançadas, mas dependem de decisões políticas da China. Outra questão era a retomada das compras de frango brasileiro após a gripe aviária.

Apesar da ausência de Xi ter sido notada, fontes avaliam que não representa um retrocesso nas relações bilaterais, vistas como boas. O contexto geopolítico atual pode ter influenciado essa decisão.

A aproximação de Lula com Pequim é consolidada, especialmente após a vitória de Donald Trump nos EUA, e a continuidade de políticas comerciais norte-americanas pode fazer com que as relações com a China se intensifiquem.

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