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Após Casa Branca confirmar tarifa de 25% sobre aço e alumínio, governo Lula chama reunião para avaliar cenário

Governo Lula busca alternativas após aumento de tarifas de 25% sobre aço e alumínio dos EUA. Reunião convocada visa discutir estratégias para minimizar impactos nas exportações brasileiras.

Tarifas de 25% sobre aço e alumínio confirmadas pela Casa Branca para entrarem em vigor à 0h00 de 12 de março, afetando Canadá e outros países, incluindo o Brasil, segundo maior exportador de aço para os EUA.

O governo Lula convocou reunião entre o Palácio do Planalto, o Ministério da Indústria e o Itamaraty para discutir o cenário e buscar soluções. Diálogos frequentes com os EUA estão em andamento.

Na semana passada, o vice-presidente Geraldo Alckmin pediu que a taxação sobre o aço e alumínio brasileiros fosse adiada em reunião com representantes do Departamento de Comércio dos EUA.

A nova medida revoga o entendimento de 2018 que permitia ao Brasil exportar até 3,5 milhões de toneladas de aço sem tarifas adicionais. Em 2024, o Brasil exportou 5,6 milhões de toneladas de aço para os EUA, resultando em US$ 5,7 bilhões em divisas.

No setor de alumínio, o Brasil exportou US$ 267 milhões em 2024, representando quase 17% de sua produção total.

A situação com o Canadá envolve ameaças tarifárias por Trump e um recente recuo após acordos com autoridades canadenses, com o Primeiro-ministro Doug Ford suspendendo uma sobretaxa sobre eletricidade exportada aos EUA.

Esses eventos ressaltam a natureza errática da política tarifária de Trump, que frequentemente envolve ameaças e reversões estratégicas para negociar com parceiros comerciais.

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