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Após comoção nacional, Lula determina que Itamaraty custeie traslado do corpo de brasileira morta em vulcão na Indonésia

Governo brasileiro se mobiliza para trazer corpo de Juliana Marins após pressão pública. Nova medida pode gerar mudanças na legislação sobre custos de traslado de brasileiros falecidos no exterior.

Presidente Lula determina que o Itamaraty arcará com os custos do traslado do corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que morreu na Indonésia.

Juliana, publicitária de Niterói (RJ), estava desaparecida desde sábado (21) e foi localizada morta na terça-feira (24), após cair de um penhasco no Monte Rinjani.

A decisão de Lula rompe com a legislação anterior que proíbe o uso de recursos públicos para esse fim, estabelecida pelo decreto nº 9.199/2017.

O presidente comunicou a medida em redes sociais e conversou pessoalmente com o pai de Juliana, oferecendo apoio do governo em um ato de humanidade.

Juliana se acidentou enquanto fazia uma trilha em Cemare Nunggal, Lombok. As equipes de resgate enfrentaram condições adversas durante as buscas.

Antes da decisão, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que não poderia custear o traslado, limitando-se a apoiar a família com orientações e documentos.

A pressão da sociedade e parlamentares levou à mudança de posição do governo, que agora busca legislar sobre o tema. Foi proposto o projeto de lei “Lei Juliana Marins” para permitir o custeio do traslado em situações excepcionais.

A expectativa é que o Itamaraty informe os próximos passos para a repatriação do corpo, visando proteger famílias em vulnerabilidade de custos elevados em momentos de dor.

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