Após denúncia que liga prefeito de São Bernardo a denúncias de corrupção, Procuradoria mira empresários
Investigações da Operação Estafeta revelam um esquema de corrupção envolvendo o prefeito afastado e empresários, com foco na identificação de contratos fraudulentos na gestão municipal. O Ministério Público busca aprofundar o inquérito para rastrear o desvio de R$ 16,9 milhões e outros possíveis envolvidos no caso.
Denúncia de Corrupção: O prefeito afastado de São Bernardo do Campo, Marcelo Lima (Podemos), é o principal alvo da Operação Estafeta, mas o inquérito sobre o desvio de dinheiro público continua.
O Ministério Público de São Paulo e a Polícia Federal estão mapeando contratos da prefeitura para identificar empresários envolvidos em um esquema de propinas. Dois empresários, Caio Henrique Pereira Fabbri e Edimilson de Deus Carvalho, foram presos com mais de R$ 3 milhões em espécie durante a operação.
Os advogados de Fabbri defenderam que ele sempre buscou a lisura em seus negócios e atribuiu o dinheiro à venda de peças de carro, sem possuir recibos ou notas fiscais.
A Operação Estafeta revelou que Marcelo Lima é considerado a “figura central” do esquema de corrupção. Documentos e celulares apreendidos são analisados para aprofundar as investigações. Aproximadamente R$ 14 milhões em dinheiro vivo foram encontrados, além de anotações e mensagens sobre o esquema.
Fraudes em contratos nas áreas de saúde, obras e coleta de lixo estão sendo investigadas. O Ministério Público também solicitou a perda dos mandatos de Marcelo Lima e do presidente afastado da Câmara, Danilo Lima, além da devolução de R$ 16,9 milhões aos cofres municipais.
Defesa do Empresário: A defesa de Caio alega que ele está sendo denunciado injustamente e que não possui laços com os envolvidos na operação. Segundo os advogados, a denúncia não comprovou qualquer ato ilícito atribuído a Fabbri.
Com informações do Estadão Conteúdo