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Após mobilização de forças dos EUA, Venezuela realiza exercícios militares em ilha do Caribe

Venezuela realiza manobras "Caribe Soberano 200" em resposta ao aumento da presença militar dos EUA na região. A ação tem como foco a defesa do território e a prontidão das Forças Armadas frente a ameaças externas.

A Venezuela iniciou, nesta quarta-feira, manobras militares na Ilha de La Orchila, em uma demonstração de força ao governo dos Estados Unidos, que aumentou seu poderio militar na região do Caribe.

O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, anunciou os exercícios “Caribe Soberano 200”, que incluem:

  • Ações de grupos de tarefas aeroespaciais;
  • Forças especiais;
  • Inteligência e guerra eletrônica.

A ilha está a cerca de 180 km da costa e próximo ao local de uma interceptação de embarcação pesqueira por um navio americano. Padrino destacou:

“Ao ameaçar a Venezuela, eles também ameaçam o Caribe e a América Latina.”

Os testes incluirão:

  • Sistemas de defesa;
  • Artilharia antiaérea;
  • Exercícios de infiltração aérea, marítima e terrestre.

Serão utilizados 12 navios militares, 22 aeronaves e 20 barcos da milícia especial naval. Padrino ressaltou o uso de drones armados e de vigilância para aumentar a prontidão operacional no Caribe.

As operações ocorrem em um contexto tenso nas relações entre Estados Unidos e Venezuela. O presidente Donald Trump anunciou o deslocamento de forças navais para o Caribe, alegando combate ao tráfico de drogas, o que gerou preocupações em Caracas.

A Venezuela já teve três embarcações
destruídas
pelos EUA, com alegações de envolvimento no tráfico. O governo venezuelano colocou suas Forças Armadas em estado de alerta e convocou cidadãos para milícias voluntárias.

O ministro do Interior, Diosdado Cabello, declarou que as movimentações americanas visam uma mudança de regime e que o país está pronto para uma “guerra prolongada.”

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