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Após nova megaofensiva de Israel em Gaza, Hamas propõe libertar mais reféns

Hamas propõe troca de reféns por trégua de 60 dias enquanto Israel intensifica ofensiva militar. A situação humanitária em Gaza se agrava com ataques aéreos e escassez de alimentos.

Hamas propõe nova cessão de reféns

O Hamas sugeriu a libertação de reféns em um novo acordo de cessar-fogo com Israel. As negociações começaram em 17 de maio, após uma ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza.

O Hamas concordou em libertar nove reféns em troca de uma trégua de 60 dias e a libertação de prisioneiros palestinos. Um oficial palestino declarou à BBC que o acordo inclui a entrada de 400 caminhões de ajuda diária e a retirada de pessoas hospitalizadas.

Israel, por sua vez, exige provas de vida e informações sobre os reféns restantes. Mediadores do Catar e dos EUA estão envolvidos nas negociações em Doha. Israel não se comprometeu a retirar suas tropas de Gaza, e não respondeu publicamente ao novo acordo proposto.

A nova ofensiva militar, chamada de Operação Carruagens de Gideão, foi anunciada após uma onda letal de ataques, com pelo menos 300 mortes em Gaza. A situação humanitária se deteriorou, com bloqueios de alimentos e auxílios.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu uma grande escalada militar e deslocar a população palestina para o sul.

Relatos indicam que a fome entre os 2,1 milhões de habitantes de Gaza aumenta, com crianças sofrendo de desnutrição. O presidente dos EUA, Donald Trump, destacou a situação alimentar.

Por fim, a intensificação dos ataques foi condenada por líderes internacionais e pela ONU, que pedem um cessar-fogo permanente devido ao impacto na população civil e nas condições humanitárias.

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