Após ofensiva do governo, oposição adia pedido de CPMI do INSS em busca de mais assinaturas
Oposição adia protocolo de CPMI para investigar irregularidades no INSS e busca aumentar número de assinaturas. Com apoio de 30 senadores, objetivo é atingir 40 para pressionar pela instalação rápida da comissão.
Oposição adia protocolo da CPMI para investigar descontos irregulares em benefícios do INSS.
A decisão foi tomada nesta terça-feira, após avaliar que o governo tenta retirar assinaturas.
Atualmente, o pedido conta com 30 senadores apoiando, superando as 27 assinaturas necessárias.
A oposição busca alcançar 40 assinaturas e aumentar a pressão sobre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Lideranças acreditam que há espaço para convencer senadores da base aliada, especialmente devido às denúncias de fraudes que podem gerar um rombo de R$ 6 bilhões.
Parlamentares da oposição ainda não assinaram o requerimento, mas acreditam que o adiamento pode ampliar o apoio à CPMI.
A pressão da opinião pública pode dificultar tentativas de barrar as investigações sobre o escândalo.