Após PL não apresentar urgência, PT diz que anistia foi fragilizada
Lindbergh Farias critica recuo do PL sobre anistia e diz que proposta está "muito fragilizada". Líder do PT destaca mudanças estratégicas na busca por apoio na Câmara dos Deputados.
Líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que o PL 2.858/2022, que anistia condenados pelos atos de 8 de janeiro, foi “muito fragilizado”.
A declaração veio após o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), não apresentar o requerimento de urgência prometido. Farias destacou:
- “A tese da anistia foi muito fragilizada.”
- “Não votaram, não tinham a assinatura dos principais partidos, foram derrotados.”
Farias criticou as articulações do PL, chamando-as de uma estratégia “kamikaze”.
Partidos centristas não apoiaram o requerimento de urgência. Em resposta, Sóstenes mudará a tática, coletando assinaturas individualmente, pois são necessárias 257 para incluir a urgência automaticamente. Atualmente, ele afirma ter 165 apoios.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pediu que os líderes não assinem o requerimento agora, embora haja a promessa de apoio de outros 8 líderes.
Segundo Sóstenes, o presidente do PSD, Gilberto Kassab, mencionou que 60% da bancada votará a favor da anistia, mas a definição ainda não foi oficializada.