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Após prejuízo de R$ 2,6 bilhões, Correios divulgam plano para cortar R$ 1,5 bi em despesas

Correios buscam reverter prejuízos com corte de despesas e retorno ao trabalho presencial. Iniciativas incluem Programa de Desligamento Voluntário e revisão de estruturas administrativas.

Correios apresentam plano para reduzir prejuízos após R$ 2,59 bilhões em 2024

Após um prejuízo recorde de R$ 2,59 bilhões em 2024, os Correios anunciaram um plano para cortar despesas em R$ 1,5 bilhão até 2025. Uma das medidas é o Programa de Desligamento Voluntário (PDV).

A empresa reintegrará todos os funcionários ao trabalho presencial a partir de 23 de junho. O desempenho de 2024 foi quatro vezes pior que o de 2023, que já registrava um prejuízo de R$ 633,5 milhões.

Em nota, os Correios explicaram que parte dos resultados negativos se deve à "taxa das blusinhas", referente ao novo marco regulatório das compras internacionais. A isenção de impostos foi encerrada para produtos de até US$ 50, aumentando o impacto negativo sobre as receitas.

Apesar de uma leve queda na receita de 1,7% em relação a 2023 (de R$ 19,2 bilhões para R$ 18,9 bilhões), o resultado final foi influenciado por despesas judiciais e aumento de despesas operacionais e financeiras. Houve também um crescimento nos gastos com precatórios e ações trabalhistas.

Além do PDV e do retorno ao trabalho presencial, outras medidas incluem:

  • Incentivo à redução de jornada com diminuição de pagamento;
  • Suspensão temporária de férias;
  • Revisão do plano de saúde;
  • Reforma da sede para cortar 20% do orçamento.

No balanço, os Correios mencionaram um acordo com a PGFN que pode resultar em um crédito tributário de R$ 638 milhões e uma reforma tributária para isentar PIS e Cofins.

Por fim, a administração teve um aumento de 4,8% em sua remuneração, totalizando R$ 6,27 milhões, em meio a uma piora geral dos resultados.

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