Após queda do governo Montenegro, começa campanha relâmpago em Portugal
Portugal inicia campanha eleitoral após a queda do primeiro-ministro Luís Montenegro, com eleições previstas para maio. Temas centrais incluem economia, ética e corrupção, enquanto os partidos ajustam suas estratégias para conquistar eleitores.
Campanha eleitoral relâmpago inicia após rejeição de corpo do governo
No dia seguinte ao "chumbo" do primeiro-ministro Luís Montenegro, a Assembleia da República inicia uma campanha eleitoral com eleições previstas para 11 ou 18 de maio, dependendo da decisão do presidente Marcelo Rebelo de Sousa.
Montenegro conversou inicialmente com Sousa, apresentando dados positivos da economia: crescimento de 2,5% em 2022, superávit recorde e aumento salarial para o funcionalismo.
O Partido Socialista, liderado por Pedro Nuno Santos, contestou essas afirmações, atribuindo os resultados à gestão anterior de António Costa e enfatizando que os superávits vêm à custa de cortes em saúde, educação e habitação.
A ética e corrupção também serão temas centrais na campanha. Montenegro enfrenta acusações de conflito de interesses envolvendo sua empresa, Spinumviva, que possui contrato com a Solverde, em meio a uma averiguação preventiva pela Procuradoria Geral da República.
Uma recente pesquisa do instituto Intercampus mostra que a imagem de Montenegro está em queda, com nota de 2,7, e uma leve vantagem do PS nas intenções de voto (25% contra 23,5%).
O debate na Assembleia deixou claro as estratégias: o PSD focará em economia e o PS em ética. A atuação do Ministério Público será crucial para o resultado deste pleito.