Após recesso, atenção do Congresso se divide entre economia e futuro de Bolsonaro

Congresso retoma atividades em meio a tensão política e investigações envolvendo Bolsonaro. Expectativa é que pautas fundamentais para a população sejam ofuscadas pela disputa entre governo e oposição.

Retorno do Congresso marca novas tensões políticas

Após duas semanas de recesso, o Congresso volta a funcionar na terça-feira (5). Mudanças significativas ocorreram, incluindo:

Prisão domiciliar de Bolsonaro com proibição de visitas e uso de celular, determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
Bolsonaro adotou tornozeleira eletrônica.
Karla Zambelli foi presa na Itália.
Tarifas contra produtos brasileiros impostas por Donald Trump, junto a sanções pela Lei Magnitsky contra Moraes.

A volta do Congresso pode ofuscar questões essenciais, como:

Isenção do imposto de renda até R$ 5 mil.
PEC da segurança pública.

Segundo o Deputado Federal Mário Heringer (PDT-MG), é crucial discutir essas pautas, mas teme que a conjuntura atual distorça o debate.

O Senador Eduardo Girão (Novo-CE) acredita que o Senado não deve ser um prolongamento do governo ou do STF, ressaltando a vergonha internacional causada por abusos de ministros, especialmente de Moraes.

Girão concluiu que o povo brasileiro pagará o preço pela situação atual, resultado das escolhas feitas no país.