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Após recorde, Itaú BBA vê Ibovespa em 155 mil pontos

Itaú BBA ajusta projeção do Ibovespa para 155 mil pontos até o fim do ano, destacando um crescimento de 16%. A revisão considera tanto o fechamento recente quanto os dividendos, com análises que mesclam valorização e riscos econômicos.

Itaú BBA revisa projeções do Ibovespa e espera patamar de 155 mil pontos até o fim do ano, acima dos 145 mil pontos anteriormente previstos. A nova estimativa reflete uma valorização de 16% do índice, considerando fechamento da última sexta-feira e dividendos.

O múltiplo Preço sobre Lucro (P/L) para este patamar é de 8,7 vezes, acima da atual de 8,3 vezes, mas abaixo da média histórica de 10,7 vezes. O P/L indica o tempo que um investidor levaria para recuperar seu investimento por meio de dividendos.

Analistas do Itaú BBA identificam efeitos positivos e negativos nas suas análises, como o custo de capital mais baixo e revisões de lucro. As projeções se baseiam em quatro pilares:

  • Valuation positivo: Ações a um P/L de 8,3 vezes com cenário pessimista de 60-70%.
  • Dinâmica de resultados negativa: Crescimento do lucro do Ibovespa em menor magnitude.
  • Cenário macroeconômico neutro: Início do ciclo de cortes nos juros em 12 meses.
  • Fator técnico neutro: Ibovespa operando acima do território neutro.

Para investimentos, o Itaú BBA recomenda ações com bons retornos a longo prazo e proteção contra inflação, preferindo setores elétrico, saneamento, infraestrutura, shoppings, e empresas cíclicas de qualidade.

Quatro mudanças foram feitas na carteira: entraram Multiplan (MULT3), Bradesco (BBDC4), GPS (GGPS3) e Prio (PRIO3); saíram Santos Brasil (STBP3), Caixa Seguridade (CXSE3), Grupo Mateus (GMAT3) e Petrobras (PETR4). Ações como Equatorial (EQTL3), Sabesp (SBSP3), Direcional (DIRR3), BTG Pactual (BPAC11), Suzano (SUZB3) e Rede D'or (RDOR3) permanecem no portfólio.

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