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Após relatório da PF, PGR avalia acusar Bolsonaro de articular tarifaço com Trump

PGR avalia nova acusação contra Bolsonaro por tentativa de pressão no STF através de aliados nos EUA. Relatório da Polícia Federal revela estratégias para instrumentalizar sanções norte-americanas como coação a ministros da Corte.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) analisará uma nova acusação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado.

O foco da análise é a articulação com Donald Trump para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) com sanções econômicas.

Relatório da Polícia Federal revela que Bolsonaro discutiu com aliados estratégias para vincular a suspensão de tarifas dos EUA a uma anistia ampla aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Mensagens obtidas apontam que o pastor Silas Malafaia orientou Bolsonaro a explorar politicamente as medidas americanas, sugerindo retaliações a ministros do STF.

O ministro Alexandre de Moraes classificou as condutas de Malafaia como atos executórios de coação e obstrução. O objetivo era constranger o Judiciário e interferir nas ações contra Bolsonaro.

O relatório também menciona a atuação do deputado Eduardo Bolsonaro e do comentarista Paulo Figueiredo em apoio à campanha de Trump.

Investigadores acreditam que a instrumentalização de sanções externas pode configurar novos crimes.

Em nota, Eduardo Bolsonaro negou que sua atuação nos EUA tivesse como objetivo interferir no Brasil, defendendo que buscava restabelecer liberdades. Ele chamou o indiciamento de “delirante” e criticou a Polícia Federal.

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