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Após se blindar, Câmara avança para interferir no Judiciário e render-se ao golpe de Estado

Câmara dos Deputados avança na votação do PL da Anistia, que pode garantir impunidade a envolvidos em ataques à democracia. Decisão ocorre em meio a pressões e rejeição popular, enquanto reformas urgentes aguardam discussão.

Câmara dos Deputados aprova urgência para votação do PL da Anistia, visando garantir impunidade a condenados por atentados à democracia.

Sob a liderança de Hugo Motta, a medida acontece antes do fim dos processos no Supremo Tribunal Federal (STF), demonstrando uma interferência no Judiciário.

A Câmara ignora discussões de reformas essenciais, como a PEC da Segurança Pública e a isenção do Imposto de Renda para os mais pobres, enquanto acelera o debate para “salvar” os que atacaram o patrimônio público.

O recado é claro: vale a pena ameaçar e paralisar os trabalhos, especialmente diante da rejeição popular à anistia, evidenciada por pesquisas de opinião.

Uma nova oportunidade de reflexão ocorrerá quando o mérito for analisado, com possibilidade de um texto mais brando ou a rejeição da proposta que o STF pode considerar inconstitucional.

O Senado aparenta ter maior racionalidade em contraste com a Câmara, que parece se alinhar a um golpe continuado na história brasileira.

O Brasil necessita de reformas, mas a realidade se apresenta como uma luta pela impunidade.

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