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Após 'tarifaço', mercado fica atento a emprego nos EUA, falas de Powell e balança comercial brasileira

Dados do emprego nos Estados Unidos e falas do Federal Reserve guiarão a atuação do mercado. No Brasil, a balança comercial de março se torna foco de atenção após as novas tarifas impostas por Trump.

Último dia da semana do "tarifaço" de Donald Trump promete movimentar os mercados com novos dados dos EUA.

O foco principal será o "payroll", que traz informações sobre emprego e a taxa de desemprego. O relatório será divulgado às 9h30 de Brasília.

Em fevereiro, foram criadas 151 mil vagas, com a taxa de desemprego em 4,1% e um aumento de 0,3% no salário médio mensal.

Impacto econômico: dados fortes podem indicar uma economia aquecida, resultando em mais inflação e maior cautela por parte do Federal Reserve (Fed) em relação aos cortes de juros. Medidas inflacionárias do governo Trump, como a taxação de importações, aumentam a preocupação.

Os mercados também aguardam reações da China (taxada em 34%) e da União Europeia (taxada em 20%), o que pode agravar a guerra comercial.

Discursos do Fed: Jerome Powell e outros membros do Fed participarão de eventos, com Powell falando às 12h25. O Fed recentemente sinalizou duas quedas nas taxas de juros para este ano, mas as tarifas podem trazer mais pressão inflacionária.

Alguns analistas acreditam que as tarifas podem desincentivar o consumo, levando a um possível corte extra nos juros para evitar recessão.

Balança comercial no Brasil: A atenção está voltada para os dados de março, que serão divulgados às 15h. O Brasil foi considerado um dos "sortudos" no "tarifaço", com produtos sendo taxados em 10%, o que é visto como benéfico dadas as importações em relação às exportações.

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