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Após tarifaço, quase 200 empresas brasileiras decidem acompanhar missão do governo no México

Empresas brasileiras ampliam esforços para diversificar mercados diante de tarifas dos Estados Unidos. Missão ao México reúne 198 companhias interessadas em explorar novas oportunidades de exportação em setores estratégicos.

Crise do tarifaço americano eleva interesse de empresas brasileiras por novos mercados exportadores.

Comitiva governamental rumo ao México começa nesta terça-feira, liderada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Inicialmente esperadas 90 empresas, 198 companhias brasileiras integrarão a missão, sinalizando preocupação do setor privado em buscar novas oportunidades.

Alckmin partiu para a cidade do México acompanhado de ministros como Carlos Fávaro (Agricultura) e Simone Tebet (Planejamento), além de outros autoridades e presidentes de agências.

Estudo da Apex Brasil aponta 434 produtos com "alto potencial de exportação" ao México em setores como:

  • Veículos rodoviários
  • Máquinas e equipamentos de geração de energia
  • Produtos químicos
  • Alimentos e bebidas

O México, se preparando para a Copa do Mundo de 2026, está aumentando a demanda por materiais de construção e soluções sustentáveis, áreas de competitividade brasileira.

As negociações começaram após conversas entre Lula e a presidente do México, Claudia Sheinbaum. Em 2024, o Brasil exportou apenas US$ 7,8 bilhões para o México, representando 20% do total exportado aos EUA.

Desde o anúncio de sobretaxa de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros, o governo brasileiro busca realocar exportações também para China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Canadá e Emirados Árabes Unidos.

A expectativa é que surjam resultados em breve, embora as negociações possam levar tempo.

O ministro Rui Costa, da Casa Civil, também está buscando novos parceiros comerciais e promove reuniões com embaixadas da China e da Índia no Brasil.

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