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Aposentados relatam fraude em empréstimos consignados do INSS

A prática de refinanciamento de empréstimos consignados sem consentimento agrava a situação financeira de aposentados e pensionistas. Denúncias ao TCU indicam que muitos beneficiários enfrentam múltiplos contratos ativos, elevados juros e falta de clareza nos processos.

Aposentados e pensionistas relatam que tiveram empréstimos consignados refinanciados sem autorização pelo INSS, segundo a GloboNews, em 5 de maio de 2025.

Advogados encontraram diversos contratos ativos nos contracheques, com até 11 registros de empréstimos simultâneos. Um contrato original e os demais seriam refinanciamentos, renegociando a dívida.

As instituições financeiras lucram com comissões por cada renegociação. Isso aumenta o valor total da dívida e prejudica a renda dos aposentados.

Pelo menos 35 mil reclamações foram feitas ao TCU em 2023 sobre renovação não autorizada, enquanto o INSS liberou R$ 89,5 bilhões em crédito no mesmo ano.

O empréstimo consignado é descontado diretamente da folha de pagamento e permite uma margem de 45% da renda. A contratação é feita pelo app “Meu INSS”, onde o segurado autoriza o compartilhamento de dados.

Muitos aposentados demoram a perceber vários empréstimos ativos em seus contracheques, devido a metodologias pouco claras das instituições financeiras.

Para excluir o empréstimo, o usuário deve acessar o Portal do Consumidor. A empresa tem 10 dias para analisar a reclamação e o consumidor, 20 dias para avaliar a resposta.

A Justiça já proíbe, desde 2022, a renovação unilateral do consignado. No entanto, muitos refinanciamentos continuam sem consentimento dos beneficiários.

O INSS fiscaliza esse processo, mas permite que os bancos descontem sem exigir provas de autorização.

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