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Apreensão de maconha pelo Fisco de Lula quase triplica em 2024

A Receita Federal registrou um aumento recorde na apreensão de maconha em 2024, com 54,5 toneladas retidas, quase três vezes mais do que no ano anterior. Em contraste, a apreensão de cocaína apresentou uma queda significativa, levantando questionamentos sobre as rotas adotadas pelo tráfico.

Apreensão de maconha pela Receita Federal aumenta drasticamente em 2024 sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Foram 54,5 toneladas de maconha retidas, comparadas a 19,1 toneladas no ano anterior, resultando em uma alta de 186%. Esses dados foram obtidos pelo Poder360 por meio da Lei de Acesso à Informação.

O volume de maconha apreendido em 2024 é o maior da série enviada pela Receita Federal desde 2010. O órgão já apreendeu mais maconha nos 2 primeiros anos de Lula do que durante todo o governo de Jair Bolsonaro (PL).

A Receita Federal não é a única responsável pela retenção de drogas, sendo a Polícia Federal outro órgão importante nesta tarefa.

Em contrapartida, a apreensão de cocaína caiu de 16,6 toneladas para 13,9 toneladas em 2024, uma retração de 16,1%. O pico anterior foi em 2019, com 57,9 toneladas.

O porto de Santos, maior do Brasil, concentrou 37% da droga apreendida, totalizando 5,1 toneladas em 2024, embora inferior a anos anteriores. O grande pico foi em 2019, com 27,1 toneladas.

O presidente do Sindifisco, Dão Real, acredita que traficantes possam estar usando rotas alternativas, como portos em Montevideu e Buenos Aires.

Agreva a situação a greve dos servidores da Receita Federal, iniciada em novembro de 2024, que pode afetar as apreensões. A greve visa melhores condições salariais e ocorre simultaneamente à operação padrão, onde servidores seguem regras rigorosamente, atrasando serviços.

O Poder360 solicitou comentários à Receita Federal em 23 de abril e novamente em 9 de maio, sem resposta até a publicação.

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