Aquecimento do mercado de trabalho sugere que país caminha para pleno emprego, diz IBGE
Análise do IBGE aponta que o Brasil está perto do pleno emprego, apesar da indefinição sobre a taxa exata. A redução na taxa de subutilização da mão de obra e a diminuição da população desalentada reforçam essa tendência otimista.
Mercado de trabalho brasileiro caminha para o pleno emprego, segundo avaliação do analista do IBGE, William Kratochwill.
A análise foi feita em 27 de outubro, destacando que não se conhece o nível exato de pleno emprego no Brasil.
O aquecimento do mercado sugere uma tendência positiva, com a ressalva de que a questão do pleno emprego requer estudo aprofundado e não se baseia apenas na taxa de desocupação.
Um importante indicador dessa tendência é a redução na taxa de subutilização que caiu para 14,9%, em comparação com 15,7% do trimestre anterior. Essa taxa inclui:
- Desempregados;
- Pessoas que trabalham menos horas do que gostariam;
- Trabalhadores que não buscam emprego, mas gostariam de trabalhar.
A população desalentada também apresentou queda, com 2,9 milhões de pessoas, uma redução de 10,6% (menos 344 mil) no trimestre e 13,1% (menos 434 mil) no ano. O percentual de desalentados foi de 2,5%, abaixo dos 2,9% do trimestre anterior e de 3% no mesmo período de 2024.