Árabes e Judeus fazem parte do futuro de Jerusalém, diz vice-prefeito da cidade
Vice-prefeito busca revitalizar Jerusalém enfrentando desafios econômicos e demográficos. Com investimentos e iniciativas voltadas à inclusão, ele visa tornar a cidade mais atraente para jovens e promover a diversidade.
Adir Schwartz, vice-prefeito de Jerusalém desde 2023, cresceu na cidade durante a década de 2000, um período marcado por atentados terroristas e insegurança.
Schwartz se inspirou na situação difícil para se envolver com a política e tornar Jerusalém mais vibrante e inclusiva. Ele destaca problemas como falta de empregos e baixa renda, com cidadãos de Jerusalém ganhando metade do salário de Tel-Aviv.
Em 2023, Jerusalém tinha 38,3% da população vivendo abaixo da linha de pobreza. Os árabes (40%) e ultraortodoxos (28%) compõem a maioria da população, tendo uma baixa taxa de trabalho, o que afeta economia e custos de vida.
Schwartz, em entrevista, propôs aumentar investimentos e atrair jovens seculares. Ele destaca a necessidade de diversidade e aceitação para tornar a cidade mais atrativa, conforme as mudanças demográficas têm complicado a situação econômica e social de Jerusalém.
Ele se envolveu em iniciativas como a criação de uma liga feminina de futebol, promovendo o diálogo entre diferentes comunidades. “A diversidade é um desafio que precisamos enfrentar” diz, ressaltando a importância de tolerância entre os moradores.
Atualmente, Jerusalem enfrenta desafios de segurança, embora a situação esteja mais calma. Schwartz espera que novos escritórios e investimentos ajudem a revitalizar a economia local, atraindo novos talentos.
Apesar de tensões recentes, como os ataques do Hamas, ele acredita que a resiliência da cidade e a cooperação entre árabes e judeus podem levar a um futuro melhor. “Em Jerusalém, todos são iguais, e precisamos de empregos em todas as regiões”, afirma Schwartz. Ele conclui que continua a trabalhar para uma unidade entre os cidadãos, vital para o progresso da cidade.