Argentina ratifica saída da OMS e estreita laços sanitários com os EUA
Argentina confirma saída da OMS e reforça parceria com os Estados Unidos em saúde. O governo de Javier Milei critica a gestão da organização e planeja revisões no sistema de saúde nacional.
Argentina ratifica saída da OMS nesta terça-feira, 27, durante visita do secretário de Saúde dos EUA, Robert F. Kennedy.
O governo de Javier Milei justificou essa decisão, alegando que “as receitas da OMS não funcionam” e são baseadas em interesses políticos.
A saída da OMS foi inicialmente anunciada em fevereiro, seguindo o exemplo de Donald Trump, que retirou os EUA do organismo no início de 2021. Milei criticou a gestão da OMS durante a pandemia, chamando-a de “nefasta”.
O encontro entre Kennedy e o ministro da Saúde argentino, Mario Lugones, visou definir uma “agenda de trabalho conjunto” com foco em transparência e confiança no sistema de saúde.
- Lugones: “Acreditamos no futuro da colaboração em saúde global.”
- Kennedy: Chamou outros países a deixarem a OMS e criar instituições alternativas, criticando a agência por influência indevida da China e da indústria farmacêutica.
O governo argentino também anunciou uma “revisão estrutural” dos organismos nacionais de saúde para melhor organizar e dar transparência ao sistema sanitário.