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Arizona executa prisioneiro com injeção letal por assassinato

A execução de Aaron Gunches no Arizona reabre o debate sobre a pena de morte nos Estados Unidos. Com a recente realização de outras penas capitais, o assunto ganha destaque em meio a um cenário de mudanças nas legislações estaduais.

Prisioneiro de 53 anos é executado no Arizona na quarta-feira (19), marcando a primeira execução no estado em mais de dois anos.

Aaron Gunches, condenado à morte pelo homicídio de Ted Price em 2002, desistiu de recursos para impedir sua execução. A procuradora-geral do Arizona, Kris Mayes, afirmou: "A justiça finalmente foi feita para Ted Price e sua família".

Durante a execução, Gunches foi colocado em uma maca e imobilizado com cintas. Ao ser perguntado se tinha algo a dizer, apenas negou com um movimento de cabeça.

Esta foi a primeira execução no Arizona desde novembro de 2022, após problemas em execuções anteriores que levaram a uma suspensão das penas de morte para revisão de procedimentos.

Um dia antes, outro prisioneiro, Jessie Hoffman, de 46 anos, foi executado na Louisiana, também marcando um marco importante para o estado, que não executava ninguém há 15 anos.

Em 2023, tiveram lugar oito execuções nos EUA. O recorde anual ocorreu em 1999, com 98 execuções. Atualmente, a taxa anual de execuções está muito abaixo dos níveis da década de 1990.

A pena de morte foi abolida em 23 dos 50 estados americanos, e uma moratória foi estabelecida em outros três: Califórnia, Oregon e Pensilvânia.

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