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Arquivos sobre morte de JFK mostram espionagem dos EUA contra Brizola

Documentos revelam monitoramento dos EUA sobre relações entre China, Cuba e políticos brasileiros durante a crise política de 1961. Leonel Brizola recusou apoio estrangeiro para evitar uma possível intervenção militar e manter a situação sob controle.

Governo Trump divulga documentos sobre assassinato de JFK

No dia 18 de março de 2025, o governo de Donald Trump tornaram públicos os documentos restantes sobre o assassinato de John F. Kennedy em 22 de novembro de 1963.

Os registros, provenientes do serviço secreto dos EUA, revelam que os EUA monitoravam as relações entre China, Cuba e políticos brasileiros, incluindo Leonel Brizola.

Os arquivos indicam que Mao Tsé-Tung e Fidel Castro ofereceram apoio a Brizola durante a Campanha da Legalidade, que buscava garantir a posse de João Goulart como presidente após a renúncia de Jânio Quadros. Brizola recusou a oferta, temendo criar uma questão internacional e uma possível intervenção dos EUA.

A Campanha da Legalidade foi um movimento que ganhou força em 1961, organizado por Brizola para mobilizar apoio popular e militar em favor de Goulart. A crise política culminou na proposta de um regime parlamentarista, que durou até 1963, quando foi restaurado o presidencialismo.

Ao todo, foram publicados 1.123 arquivos, totalizando 73.171 documentos, que abordam também a estada de Lee Harvey Oswald em Helsinque, teorias da conspiração e as relações dos EUA com Cuba.

A divulgação dos documentos é uma promessa de campanha de Trump, que já havia liberado mais de 50.000 arquivos durante seu primeiro mandato. Seu sucessor, Joe Biden, também divulgou documentos entre 2021 e 2023.

A legislação dos EUA exige que os documentos sobre JFK sejam públicos. A Lei de Coleta de Registros de Assassinato do Presidente John F. Kennedy de 1992 determina a revisão e divulgação dos arquivos, com exceções limitadas para questões de segurança nacional.

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