As 65 horas do acidente de brasileira que caiu em trilha de vulcão na Indonésia
Juliana Marins, que desapareceu durante uma trilha no Monte Rinjani, enfrenta condições adversas enquanto equipes de busca lutam contra a neblina e a chuva para localizá-la. Familiares criticam a decisão do parque em manter a trilha aberta, colocando em risco a segurança dos visitantes.
Juliana Marins, publicitária brasileira de 26 anos, está desaparecida no Monte Rinjani, Indonésia, após sofrer uma queda durante trilha.
Ela participava de um passeio de três dias e, segundo relatos, foi deixada para trás pelo guia devido ao cansaço. Desde então, as equipes de busca enfrentam dificuldades como terreno íngreme, alta altitude e mau tempo.
A visibilidade está comprometida pela neblina e chuva, prejudicando as operações, que são paralisadas à noite.
Familiares de Juliana criticam a decisão do parque de permanecer aberto para turistas, afirmando que “Juliana PRECISA DE SOCORRO!”, sem água, comida e agasalho há três dias.
O Monte Rinjani, com mais de 3,7 mil metros, é um destino popular e já registrou fatalidades de turistas em acidentes semelhantes.
Em entrevista, participantes do grupo de Juliana descreveram a trilha como “muito dura” e relataram visibilidade ruim durante o acidente.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está em contato com o governo indonésio e enviou funcionários da embaixada para acompanhar a busca.
A situação da busca é complicada por condições climáticas adversas e a tensão emocional cresceu após novos relatos de desespero.
Uma atualização nas redes sociais menciona que equipes de resgate estão no local, aguardando comunicado oficial das autoridades e reforços de montanhistas experientes.