As acusações do governo Trump contra o Brasil antes de dia do tarifaço global

Antecedentes Tarifários: Na véspera do anúncio de novas tarifas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, o governo americano divulgou um relatório analisando práticas comerciais de diversos países, incluindo o Brasil, acusado de falta de previsibilidade.

Dia da Libertação da América: Trump se prepara para anunciar impostos de importação para todos os países, e não só para aqueles com desequilíbrio comercial com os EUA, chamando o dia de "Dia da Libertação da América".

Relatório do USTR: O Departamento de Comércio dos EUA publicou um relatório sobre barreiras comerciais, usado para moldar políticas comerciais. Segundo o diretor do USTR, Trump é o primeiro presidente a reconhecer tais barreiras e está trabalhando para solucioná-las.

Tarifas Altas do Brasil: O relatório destaca que o Brasil impõe tarifas elevadas em diversos setores, dificultando a previsão de custos para exportadores americanos. A tarifa de 18% sobre etanol americano é um exemplo de medidas que frustram o comércio.

Licenciamento e Regulamentações: Os EUA citam reclamações sobre regras de licenciamento de importação no Brasil, que prejudicam setores como bebidas, farmacêuticos e automotivo, devido a atrasos e falta de transparência.

Dados e Combustíveis Renováveis: A LGPD do Brasil é criticada por restringir a transferência de dados, e as empresas americanas não podem participar do mercado de créditos de carbono do programa RenovaBio. Além disso, produtores de carne suína dos EUA buscam acesso ao mercado brasileiro, ainda fechado por preocupações com a Peste Suína Africana.

Reação do Brasil: O Brasil planeja responder à guerra comercial de Trump com a Lei da Reciprocidade, que permitirá medidas de retaliação proporcionais às ações de EUA, com o Conselho Camex responsável pela análise e resposta às reclamações comerciais.