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As armas no bombardeio ao Irã – e como EUA distraíram iranianos antes de ataque

Operação Martelo da Meia-Noite, realizada pelos EUA, visou com precisão as principais instalações nucleares do Irã. Ataques coordenados por bombardeiros B-2 e mísseis Tomahawk levantam questões sobre a eficácia a longo prazo da missão.

Missão de Bombardeio no Irã: No sábado (21/6), EUA realizaram a "Operação Martelo da Meia-Noite", com bombardeiros B-2 atacando instalações nucleares iranianas. A missão incluiu voos de 18 horas, múltiplos reabastecimentos e táticas de cortina de fumaça.

Início da Missão: A operação começou após a meia-noite, com uma equipe de alto escalão, incluindo o presidente Donald Trump, monitorando de uma sala de crise na Casa Branca.

Objetivo: O alvo principal foi a instalação de enriquecimento nuclear de Fordo, protegida sob uma montanha. Bombas capazes de penetrar 18 metros de concreto foram utilizadas.

Desvio de Atenção: Enquanto bombardeiros se dirigiam ao Irã, uma mobilização de aeronaves no Pacífico atuou como distração, com poucos cientes da verdadeira missão.

Ataques Coordenados: Após a chegada ao Oriente Médio, mais de 2 dúzias de mísseis Tomahawk foram lançados simultaneamente. O primeiro ataque ocorreu em Fordo, onde foram empregados bombardeiros MOP, exclusivos por sua capacidade de penetrar até 90 metros.

Resultados: Em apenas 25 minutos, 14 MOPs foram lançados, além dos mísseis Tomahawk em Isfahan. No total, foram usadas cerca de 75 armas guiadas e mais de 125 aeronaves.

Reações e Consequências: O governo dos EUA declarou uma vitória, mas o impacto total e a extensão dos danos ainda estão sendo avaliados. Especialistas questionam a eficácia em retardar permanentemente o programa nuclear do Irã.

Conclusão: Apesar do sucesso tático, a complexidade da operação e suas repercussões futuras permanecem indefinidas.

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