As barreiras que o Ibovespa precisa vencer até o recorde
Ibovespa enfrenta barreiras técnicas antes de alcançar recorde nominal. Com aumento das incertezas fiscais e baixa liquidez, índice recua e precisa superar resistências para retomar tendência de alta.
Ibovespa recua e enfrenta resistência de 0,77%, retornando aos 131 mil pontos.
O índice precisa superar barreiras técnicas e de fundamentos para alcançar 137.343 pontos, seu recorde nominal.
Durante março, o índice apresentou um saldo positivo de quase 7% e de mais de 9% no ano.
A bolsa brasileira se descolou dos mercados de ações estrangeiros, ainda sob sombras de risco fiscal no cenário doméstico.
A liquidez na bolsa atinge o menor nível desde 2019, com giro financeiro de R$ 13,8 bilhões, 15% abaixo da média de R$ 16,3 bilhões.
Segundo a analista Bruna Amalcaburio da Genial, as principais barreiras para o Ibovespa são em:
- 132.710 pontos (primeira resistência)
- 132.910 pontos (segunda resistência)
- 133.740 pontos (terceira resistência)
Antes de alcançar novos patamares, o índice precisa superar essas resistências.
O Boletim Focus do Banco Central destaca uma leve melhora nas expectativas para o IPCA, mas traz preocupações para 2026.
A inflação resistente nos EUA influencia o mercado e contribui para a alta do dólar, que avançou 0,6%, a R$ 5,75.
Com esses fatores, a tenda à alta do Ibovespa é reconhecida, mas a trajetória até os 137.343 pontos permanece desafiadora.