As conquistas e os fracassos do Mossad, a poderosa agência de espionagem de Israel

Israel atacou instalações nucleares e militares no Irã, com foco na região oeste e em Teerã. A inteligência israelense, Mossad, teve papel crucial na localização de alvos, usando drones contrabandeados.

Autoridades iranianas suspeitam de infiltração nas suas forças de segurança. Desde 13 de junho, importantes líderes do programa nuclear iraniano foram alvos dos ataques.

Assassinato de Ismail Haniyeh: O líder do Hamas foi morto em 31 de julho de 2024. Inicialmente negado por Israel, o ministro da Defesa posteriormente admitiu o envolvimento. Há disputas sobre como Haniyeh foi assassinado.

Explosões em Líbano: Em 17 de setembro de 2024, explosões de dispositivos de comunicação feriram e mataram muitos. O ataque, atribuído ao Mossad, ocorreu durante um conflito com o Hezbollah.

Assassinato de Mohsen Fakhrizadeh: O cientista nuclear iraniano foi morto em novembro de 2020 por um dispositivo controlado remotamente. O Mossad obteve informações vitais para o ataque.

Outras operações destacadas:

• Mahmoud al-Mabhouh: assassinado em 2010 em Dubai.
• Yahya Ayyash: morto em 1996 com um telefone explosivo.
• Operação Irmãos: introdução clandestina de judeus etíopes nos anos 80.
• Represálias após os Jogos Olímpicos de Munique: busca por responsáveis pelo ataque em 1972.
• Operação Entebbe: resgate de reféns em 1976.
• Captura de Adolf Eichmann: em 1960, ex-oficial nazista foi sequestrado na Argentina.

Erros de inteligência: O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 pegou Israel de surpresa, resultando em muitas perdas. Guerra do Yom Kippur: em 1973, Israel foi surpreendido por Egito e Síria.

Assassinatos frustrados: Tentativas contra líderes do Hamas, como Mahmoud al-Zahar e Khaled Meshaal, resultaram em consequências diplomáticas severas.

O Caso Lavon, em 1954, foi uma tentativa mal-sucedida de espionagem que complicou a situação no Egito.