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As construtoras da B3 que devem se beneficiar com mais recursos para Faixa 3 do MCMV

Governo busca ampliar o programa Minha Casa, Minha Vida com a realocação de R$ 15 bilhões, que poderá criar uma nova faixa de financiamento. Medidas visam aumentar o teto de renda e o valor dos imóveis, beneficiando construtoras ligadas ao Grupo 3.

Governo anuncia realocação de R$ 15 bilhões do Fundo Social para o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

Essa ação poderá criar a nova “Faixa 4” e incluir:

  • Famílias com renda até R$ 12.000 (limite atual é R$ 8.000).
  • Teto de preço dos imóveis elevado para R$ 400 mil a R$ 450 mil (antes era R$ 350 mil).
  • Financiamentos com taxas de TR + 8% ao ano (atualmente TR + 11% ao ano).

A XP analisa que essa mudança visa acelerar a demanda por imóveis de maior rendimento, mas alerta que o consumo pode ser lento devido à perda de participação do Grupo 3 no MCMV.

Além disso, a corretora indica que ajustes podem ser necessários, beneficiando construtoras como Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3).

O BBI acrescenta que a medida pode favorecer construtoras expostas ao Grupo 3, sem impacto no FGTS. A Genial Investimentos também vê a mudança como positiva para Cury e Direcional.

Por outro lado, o BTG considera o anúncio surpreendente, dada a disponibilidade de orçamento do FGTS até 2025. Se implementadas, as novas medidas permitirão aumentos nos lançamentos e preços de venda, principalmente afetando Cury e Direcional.

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