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As crianças no olho do furacão das emergências climáticas

Crianças na 1ª infância estão mais vulneráveis aos impactos das crises climáticas, o que exige uma atuação urgente para mitigar os danos à sua saúde e bem-estar. A falta de planejamento e infraestrutura adequada nos municípios agrava a situação, especialmente em áreas já afetadas por desastres ambientais.

Poluição e Crises Climáticas Afetam Crianças

Fenômenos climáticos como poluição, calor intenso, secas e inundações impactam significativamente a saúde das crianças, especialmente na 1ª infância, da gestação aos 6 anos.

A exposição a situações ambientais extremas ameaça seu desenvolvimento físico, mental e psicológico, exigindo que sejam incluídas nas estratégias de prevenção e mitigação das crises climáticas.

Alguns fatores que agravam essa situação incluem:

  • As crianças respiram 50% mais ar por quilograma que os adultos.
  • A baixa estatura as coloca mais próximas das fontes de poluição.
  • Atualmente, 90% das crianças abaixo de 15 anos respiram ar poluído.

Dados da SBP apontam que, no Brasil, 465 crianças menores de 5 anos morrem por doenças relacionadas à poluição diariamente.

O Unicef estima que 99% das crianças do mundo enfrentam ameaças climáticas, com 1 bilhão em situação de risco extremo.

Pesquisas indicam que crianças da 1ª infância têm 6,8 vezes mais chances de enfrentar ondas de calor e de 2 a 2,8 vezes mais chances de sofrer inundações e secas.

Em 2023, 1,18 milhão de crianças no Brasil tiveram aulas suspensas, evidenciando o impacto da crise climática. Isso aumenta os riscos de prejuízos mentais para crianças e cuidadores.

Planos de contingência são urgentes: 60% das cidades afetadas por desastres climáticos não estão preparadas.

A falta de apoio técnico e financeiro resulta em perdas de mais de R$ 700 bilhões em 12 anos. Em 2024, o impacto negativo foi de R$ 92,6 bilhões.

Entre as medidas necessárias, destacam-se:

  • Adaptar escolas e creches para novas condições climáticas.
  • Capacitar professores e cuidadores para emergências.

É fundamental agir agora—não só planejando o futuro, mas também protegendo as crianças nos desafios climáticos que já enfrentamos.

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