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As escolhas erradas e a energia perdida

Desafios energéticos e distorções no setor elétrico brasileiro podem comprometer a justiça tarifária e a competitividade industrial. A busca por uma transição sustentável exige soluções que beneficiem a coletividade, evitando custos excessivos para os consumidores.

Brasil enfrenta desafios estruturais com foco em soluções individuais, ignorando o coletivo. O país sonha com condomínios fechados, carros blindados e escolas particulares, mas vive com medo nas ruas.

A energia limpa e barata poderia impulsionar o desenvolvimento, porém, lobbies estão destruindo essa oportunidade.

Recentemente, duas pautas importantes surgiram:

  • Derrubada de vetos na lei das eólicas offshore, favorecendo fontes poluentes.
  • Medida provisória nº 1.300, que moderniza o setor elétrico.

A MP 1.300 traz avanças, como um mercado elétrico mais livre e eficiente. No entanto, transfere custos significativos para a indústria, impactando 60 milhões de brasileiros.

A justiça tarifária é vital, mas deve considerar os impactos para os consumidores. O aumento de custos pode prejudicar a cesta básica, com 23% dela atrelados à energia.

Uma solução estrutural é necessária: financiar benefícios sociais por mecanismos transparentes e sustentáveis. A energia deve focar na competitividade e no consumo.

A MP 1.300 tem potencial para transformar o setor elétrico, porém precisa de aprimoramento no Congresso. A unidade da indústria é crucial para proteger o Brasil da desindustrialização e promover uma economia verde.

A energia deve ser um motor de desenvolvimento, beneficiando a todos, ao invés de apenas alguns, sempre considerando as consequências.

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